O primeiro ato começou em 2009 quando a família de Paulo Alho decidiu comprar a Herdade Vale d’ Évora, no baixo Alentejo, eles que são do mar e do peixe de Sesimbra.
Fascinou-os, antes de tudo, a grande planície selvagem e o santuário de caça autóctone que aquelas terras agrestes de Mértola ainda oferecem.
Plantar vinha veio a seguir, ato segundo quase imediato e em tom de provocação à natureza agreste do lugar ou de homenagem à vida epicurista, da qual o vinho é grande aliado. O encontro, a alegria e a partilha entre amigos é um modo de estar da família que naquele Alentejo ainda apetece mais.
Ato seguinte, no início de 2017 o irmão de Paulo Alho cedeu a sua quota a um amigo da família, Vítor Pereira. Natural de Vila Nova de Famalicão, Vítor e sua mulher, Fátima Martins, investiram a sul e trouxeram nova energia ao projeto, sem perder de vista a inspiração inicial: a paixão pelo vinho, pela caça e pelas coisas boas da vida.
Miguel Alho é o presidente do conselho de administração da empresa e é o executivo responsável pela gestão corrente da mesma. Licenciado em engenharia geológica, dedica-se ao projeto Discórdia a tempo inteiro desde o seu inicio.
Vítor Pereira é engenheiro civil, gestor e igualmente caçador apaixonado pelos espaços amplos e a natureza. O mais recente membro e sócio da equipa participa na administração do projeto, acrescentando-lhe igualmente um toque de boa disposição minhota.
Paulo Teodoro Alho é um dos acionistas do projeto Discórdia, a par de Miguel Alho e Vítor Pereira. É engenheiro civil e trabalha na área da construção civil.
Gestor de empresas ligado ao ramo da construção civil e caçador de longa data, Paulo Alho é o grande impulsionador da plantação da vinha na Herdade Vale d’Évora, envolvendo no projeto os dois filhos, Paulo Teodoro e Miguel Alho.
Fátima Martins assume a direção comercial a norte de Lisboa. Ex-diretora de produção de fábrica de têxteis, é licenciada em ciências sociais.
Irene tem a seu cargo a direção administrativa e financeira da Herdade Vale d´Évora. Embora igualmente apreciadora de vinho, tem os olhos postos no projeto de enoturismo e alojamento rural que a equipa quer ali desenvolver no futuro.
Rui Martins é o homem no terreno. Faz a gestão da caça, apoia no trabalho de viticultura e toma conta dos animais da Herdade, um rebanho de ovelhas e oito burros.
Filipe Sevinate Pinto é licenciado em Engenharia Agroindustrial, com especialização em enologia. Trabalha desde 2000 em projetos vinícolas, participando em vindimas nacionais e internacionais numa fase inicial de estágio e depois assumindo a enologia de projetos em diversas regiões do país. É enólogo dos vinhos Discórdia desde 2018.